quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Saiba quais os produtos que vão passar a pagar 23% de IVA

Os produtos que agora são taxados a 21% vão sofrer um aumento de 2%, mas a proposta do Governo para o Orçamento de Estado do próximo ano previa também que vários bens essenciais que até aqui pagavam a taxa reduzida, de 6%, ou intermédia, de 13%, passassem também para os 23 por cento. A maioria vai ficar na mesma. Mas há mesmo alguns que sobem. Veja quais:
Os produtos taxados a 6% e que a proposta do Governo previa passassem a pagar 23%:
  • Leites vitaminados, achocolatados, aromatizados ou enriquecidos;


  • Bebidas e sobremesas lácteas;


  • Sobremesas de soja;


  • Publicações especializadas e revistas generalistas


  • Extintores e outros equipamentos de combate e deteção de incêndios;


  • Ginásios;

  • E entre os têm taxa intermédia, aumentariam:
  • Conservas (de carne, de moluscos - as de peixe não - de frutas e compotas, de produtos hortícolas);


  • Óleos alimentares;


  • Margarinas;


  • Aperitivos e snacks;


  • Refrigerantes e sumos concentrados


  • Plantas ornamentais

  • No seguimento do acordo com o PSD, aumentam para 23% de IVA:

  • Entre as publicações especializadas, apenas as pornográficas


  • Extintores e outros equipamentos de combate e detecção de incêndios;


  • Ginásios;


  • Plantas ornamentais
  • Conjuntura: OCDE cresceu em média 0,4% no último trimestre de 2010, Portugal contraiu 0,3%

      As economias que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) terão crescido em média 0,4 por cento no quarto trimestre de 2010, com a organização a indicar que Portugal terá contraído 0,3 por cento.
    A OCDE confirma assim os números avançados para a economia portuguesa pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Eurostat, que indicavam que a economia terá sofrido uma contração de 0,3 por cento no último trimestre de 2010.
      Entre os 17 países cujos números a OCDE tem disponíveis, relativamente ao quarto trimestre, Portugal está entre os quatro cujo PIB caiu neste período, face ao terceiro trimestre do ano.

    quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

    Políticas de austeridade condenadas ao fracasso

    Após do inicio da crise financeira, os governos dos países desenvolvidos tentam regressar ao equilíbrio orçamental, apesar de haver um maior desemprego e a economia estar deprimente.
    Actualmente, as ideias que inspiraram as políticas aplicadas antes da crise estão desmoralizadas. A ideia central é da pretensa “grande moderação”. Segundo esta tese estaríamos atravessar uma crise, ou seja um período de volatilidade cada vez menor de produção, do desemprego e de outras variáveis económicas. Por isso, a política monetária permitiria garantir um nível bastante favorável de estabilidade macroeconómica e por sua vez, a politica orçamental deveria centrar-se no equilíbrio das finanças públicas.
    A grande moderação centra-se na hipótese de eficiência dos mercados financeiros, de acordo com a qual os preços fixados por esses mercados representam a melhor expectativa possível do valor qualquer activo, logo a desregulamentação contribui para estabilizar a economia real.
    Estas ideias foram desmentidas pela crise mundial e pelo sucesso das políticas do incentivo adoptadas.
    Os países como a Islândia e a Irlanda não podem optar por adiar medidas para a redução do défice pois se forem sensatos, a FMI (Fundo Monetário Internacional) centrar-se-ão em correcção estruturais a longo prazo e não em cortes orçamentais a curto prazo.
    É possível comparar com precisão melhorias estruturais do equilíbrio orçamental a longo e a curto prazo, utilizando o conceito de valor actualizado.

    Segundo essa lógica uma diminuição sustentável do défice orçamental equivalente a 0,5% do PIB tem o mesmo valor actual que uma forte redução da despesa equivalente a 10% do PIB, ao longo do ano.
    Segundo o economista australiano, a austeridade não faz nenhum sentido no caso dos países cuja economia está deprimida, mas cujo endividamento é possível de ser gerido e que podem contrair empréstimos a taxa de juros moderados. Sá a poucas situações a austeridade pode fazer diferença entre o incumprimento ou o salvamento.
    Os países fortemente endividados deverão manter-se elevados enquanto a austeridade continuar a ser opção.

    Relação entre Aldeia Global, Estilo de vida, e Difusão do consumismo

    O conceito de Aldeia Global, criado na década de 60 por Herbert Marshall McLuhan, professor na Escola de Comunicações da Universidade de Toronto, está directamente relacionado com o conceito de globalização e corresponde a uma nova visão do mundo possível através do desenvolvimento das modernas tecnologias de informação e de comunicação e pela facilidade e rapidez dos meios de transporte. Segundo McLuhan, a informação electronicamente transmitida a abolia virtualmente as separações geográficas entre os centros de decisão, produção e distribuição à escala mundial. Os meios electrónicos de comunicação à distância não permitiam apenas ampliar os poderes de organização social da população, mas abolir, em grande medida, a sua fragmentação espacial permitindo que qualquer acontecimento numa parte remota do mundo tenha reflexos noutra distante geograficamente.
    Com a utilização e adopção de bens e de comportamentos globais verifica-se uma difusão do consumismo (milhões de bens idênticos são consumidos por milhões de pessoas do mundo, da mesma forma que milhões de consumidores espalhados pelo mundo viajam para os mesmos destinos, assistem aos mesmos concertos de música e têm comportamentos idênticos, independentemente do país em que vivam).
    Sendo que os estilos de vida são caracterizados pela necessidade de diferenciação, conjugada com as possibilidades de escolhas a nível de consumos, do lazer e do trabalho proporcionadas pelas sociedades livres e «da abundância», permite aos indivíduos adoptar comportamentos que, sendo partilhados por outros elementos do grupo social.
    Estes três conceitos relacionam-se uns com os outros, pois são importantes aspectos que caracterizam a globalização cultural, eliminando assim as barreiras e as fronteiras físicas, e diminuindo as distâncias entre os países.

    Taxa sobre títulos de dívida pública a 10 anos em máximos desde a entrada no euro

    A taxa de juros exigida pelos investidores para deter títulos de dívida soberana portuguesa a 10 anos continuam a subir no mercado secundário, e a superar máximos históricos, aproximando-se dos 7,3%.
    Ás 16.59 horas, a taxa genérica da Bloomberg para a dívida com maturidade a dez anos atingia os 7,269 por cento, depois de quinta-feira ter encerrado nos 7,236%.
    A yield (prémio exigido pelos investidores) negociava já nos 7,36%, enquanto o 'spread' face à dívida alemã com a mesma maturidade agrava-se para os 405,7 pontos base, uma subida menos acentuada que a registada na yield.
    A taxa de juro sobre a dívida com maturidade a dez anos volta assim a superar o valor registado na sessão anterior, depois de ter começado o dia em queda, tendência semelhante à que tem ocorrido nos últimos dias.

    Taxas Euribor sobem em todos os prazos

    As taxas Euribor estão a subir a três, seis e 12 meses, no dia em que o Banco Central Europeu está no mercado a comprar obrigações do tesouro portuguesas.
    O juro da dívida soberana a 10 anos, que atingiu um máximo histórico de 7,63% está agora a aliviar para os 7,226%.
    Segundo o 'fixing' diário da Federação Europeia de Bancos, a taxa a três meses avança 0,005 pontos para 1,094%.
    A Euribor a seis meses, principal indexante do crédito à habitação em Portugal, também sobe 0,004 pontos para os 1,354%.
    Já a taxa a 12 meses aumenta 0,008 pontos para os 1,708%.

    Agricultura: Portugal tem de saber vender

    O ministro da Agricultura, António Serrano, afirmou que os produtores portugueses devem atuar em conjunto para se posicionar no mercado internacional, e salientou que é preciso saber vender

    O ministro destacou que "Portugal é um país de produtos e produtores de grande qualidade", mas não é reconhecido como país produtor. "Devemos atuar juntos sob a marca Portugal para vender a imagem de Portugal enquanto produtor de qualidade nas várias áreas", reforçou.
    António Serrano desvalorizou, por outro lado, o facto de duas das empresas presentes na Fruit Logistic terem optado por expor os seus produtos individualmente, em vez de aderir à participação conjunta.
    "É normal, não podem estar todos. É um caminho que está a ser feito e vai permitir que outros vão aderindo", declarou.
    O ministro salientou ainda que o governo "apoia quem tem vontade de produzir" e que os países também encontram soluções nos momentos de grandes dificuldades.
    Para António Serrano, o facto da inauguração da feira alemã ter sido feita no 'stand' de Portugal "é o reconhecimento do papel e do esforço que está a ser feito também na componente produtiva". 

    quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

    Globalização Cultural

    A globalização é um dos processos de integração económica, social, cultural e espacial dos países do mundo no fim do século XX. É um fenómeno observado na necessidade de formar uma “Aldeia Global" que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados.
    A globalização cultural é tomada como ideologia fundamental de um plano de instrução de formação, que resultará na configuração de um mundo integrado e organizado no modelo de um gigantesco “Estado-Nação”. Essa visão é polémica internacionalmente, pode não ser apenas boa. Não se pode transformar o mundo sem ver o desenvolvimento da informática, robótica, comunicações por satélite, Internet e modernos meios de transporte. O clima de euforia flui como no século XIX, com as maravilhas inventadas nessa época. Uma das características importantes do que se entende hoje por cultura global é exactamente a maior visibilidade de manifestações étnicas, regionalistas ou vindas de sociedades excluídas.
    Talvez as nações ocidentais nunca se habituem à ideia de viver com diferentes culturas dentro do seu mesmo país. As “Terceiras Culturas” são um conjunto de práticas, conhecimentos, convenções e estilos de vida que desenvolvem de modo a se tornar cada vez mais independentes dos “Estados-Nação”. Formam-se em diversas áreas e colocam em conflito ideias em que as vítimas periféricas têm apenas duas alternativas: deixar-se subjugar ou erguer forças para evitar sua incorporação à modernidade ocidental.
    Encontra-se em decurso uma nova etapa da internacionalização. Não há dúvida de que o mundo é cada vez mais percebido como um lugar, não há dúvida que as culturas nacionais geram uma cultura global, em que os indivíduos dos quatros cantos do planeta podem se reconhecer, não há dúvida de que essa cultura global surge da intensificação dos contactos entre povos e civilizações vinculados à expansão económica e técnica, mas ainda há um grande caminho a percorrer para podermos segura (e correctamente) falar em Globalização Cultural, enquanto houver intolerância e incompreensão.

    Preço dos alimentos a nível mundial atinge novo recorde

    O alerta acaba de ser dado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Um índice de 55 matérias-primas alimentares, calculado pela FAO (Food and Agriculture Organization) subiu 3,4% face a novembro, um aumento de 231 pontos base, o sétimo aumento consecutivo.
    A liderar os aumentos estiveram as matérias-primas relacionadas com os lacticínios, que lideraram os crescimentos entre as cinco categorias de produtos alimentares, com uma subida de 6,2%, indicou a agência com sede em Roma.
    Os preços das matérias-primas relacionadas com alimentos alargaram as subidas no mês passado, após uma escalada em 2010, devido às secas e cheias que se fizeram sentir desde a Rússia à Argentina, causando graves danos nas plantações.
    Os elevados preços dos alimentos contribuíram para a escalada das tensões e dos protestos na Tunísia que levaram ao exílio do presidente Abidine Ben Ali no mês passado e às manifestações que ainda se fazem sentir nas ruas do Egito, onde os manifestantes exigem a demissão do presidente Hosni Mubarak, que já anunciou que não ser irá recandidatar nas eleições de setembro, depois de mais de três décadas no poder.

    IRS com novo prazo

    Finanças lembram os contribuintes de que mudaram os prazos para entrega da declaração do IRS relativo a 2010.
    Os contribuintes que optem por cumprir esta obrigação fiscal via Internet têm todo o mês de Abril para o fazerem , nos casos dos trabalhadores dependentes e dos pensionistas. Os restantes contribuintes podem entregar o Modelo 3 de IRS durante o mês de Maio.
    Quem ainda não abdica do papel, tem que preencher e entregar os impressos durante Março, no que se refere aos trabalhadores por conta de outrem e reformados. Quem tem rendimentos de trabalho independente pode fazê-lo no mês seguinte.
    Uma nota importante. Segundo o comunicado do Ministério das Finanças, nas declarações de 2010, passa a ser "obrigatório indicar o número de identificação fiscal de todos os dependentes, ascendentes e colaterais para os quais sejam invocadas deduções".