quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Economia C- Unidade 2- Mundialização das Trocas (Liberalização das Trocas)- GATT/OMC

OMC pede alternativas a barreiras à exportação de alimentos

(22 de janeiro de 2011)


GENEBRA, 22 DE JANEIRO - As restrições de exportação são a causa principal dos recentes aumentos de preços dos alimentos no mundo, disse o chefe da Organização Mundial do Comércio (OMC) neste sábado, acrescentando que os países precisam encontrar outras formas de assegurar a oferta doméstica.
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, acrescentou que apenas alguns anos após a crise alimentícia de 2008, os crescentes preços do produto estão elevando a inflação global e gerando problemas sociais em muitos países.
Lamy disse que um fator por trás do movimento de alta é o clima ruim, mas que as restrições a exportações têm um grande papel também, sendo que muitos consideram esse o principal fator por trás do aumento de preços de 2008.
"As restrições de exportação levam a pânico nos mercados quando se vê os preços subindo em velocidade stellar estelar", afirmou Lamy.
Lamy acrescentou que os países que impõem restrições o fazem em razão da necessidade de evitar que sua própria população passe fome, mas que há outras formas de evitar isso.
"A resposta para essa questão é uma maior produção de alimentos globalmente, mais redes sociais de segurança, mais ajuda alimentícia e, possivelmente, mais reservas de alimentos."
(Por Jonathan Lynn) 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Portugal não precisa do FMI, mas mercados estão fechados para os bancos - Ulrich

O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, disse hoje que Portugal ficará a ganhar se conseguir resolver os seus problemas sem necessitar de uma intervenção internacional, ainda que considere que, se isso acontecer, "não é uma tragédia".

Clube da bancarrota: Portugal sobe, de novo, para 5º lugar

Com os juros a cinco e a dez anos em alta acentuada, o risco de default do país inverteu a tendência de baixa e atingiu mais de 32% ao final da manhã. Portugal voltou a ultrapassar a Argentina e fica agora atrás da Irlanda.

Portugal voltou ao 5º lugar no "clube" dos 10 países com maior risco de default(incumprimento da dívida soberana) à escala mundial, agora ao final da manhã. Ultrapassou a Argentina.
O movimento de deterioração do risco de default é, no entanto, extensível aos restantes membros do grupo de seis países da zona euro (Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha, Itália e Bélgica) sob observação pelos mercados da dívida. Ao final da manhã, o risco da Grécia, Espanha, Itália e Bélgica, tal como para o caso português, é superior ao de fecho de ontem. Apenas a Irlanda mantém o valor idêntico ao de fecho de ontem.
O "clube" dos 10 mais é, agora, formado por: Grécia (que lidera com um risco de mais de 51%), Venezuela, Paquistão, Irlanda, Portugal, Argentina, Ucrânia, Dubai, Vietname e Estado americano de Illinois.

Saiba quanto vai perder com os cortes salariais

Calcule o valor dos cortes salariais previstos para a Função Pública, através do link que apresentamos seguidamente.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Globalização Financeira

Um dos fenómenos notáveis da economia contemporânea é a ascensão e em flecha da finança internacional num contexto de globalização. A globalização financeira pode ser definida como um processo de interligação dos mercados de capitais aos níveis nacionais e internacionais, conduzindo ao aparecimento dum mercado unificado do dinheiro à escala planetária.
Isso se traduz no aumento contínuo das transações cambiais e dos fluxos brutos de capitais internacional. Sem considerarmos ainda os benefícios das TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação), que trouxeram agilidade nas negociações, diminuição de distâncias, e todas as outras oportunidades criadas pelo crescente desenvolvimento tecnológico da dos meios de comunicação e da informação.
Há quatro principais agentes da globalização financeira: os governos, os mutuários investidores e instituições financeiras.  
A participação dos fluxos de capitais privados recebidos pelos 12 principais países diminuiu em 2001 em consequência da crise argentina e à redução dos fluxos internacionais, principalmente para o Brasil e a China.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Inflação: Preços subiram 1,4% em 2010

A taxa de variação média anual do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 1,4 por cento em 2010, tendo registado uma trajectória crescente nesse ano, ao contrário do verificado em 2009, revelou o INE.

Atestados médicos Aumentam de 90 cêntimos para 20 euros

Os novos preços dos serviços das Autoridades de Saúde Pública foram publicados em Diário da República e aqueles que tinham um valor simbólico passam a custar bem caro.
Os atestados médicos passados por uma Autoridade de Saúde Pública custavam 90 cêntimos. Agora, segundo a rádio, passam a custar 20 euros. As juntas médicas especiais, que também custavam 90 cêntimos, vão custar 50 euros, de acordo com a mesma fonte.
O preço das vacinas obrigatórias para quem viaja para fora do país também foi actualizado. A vacina contra a febre amarela ou a encefalite japonesa passam a custar 100 euros, enquanto a vacina contra a febre tifoide, a meningite tetravalente e a raiva aumenta para 50 euros.

Imprensa espanhola destaca "sucesso" da colocação de dívida

Os resultados da primeira emissão de dívida portuguesa de 2011, cujos juros ficaram "abaixo da linha psicológica dos 7%" reforçam o "clima de confiança" que se sente nos mercados financeiros, refere a imprensa espanhola.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Portugal poderá ter em 2011 a terceira pior recessão do mundo

A revista britânica The Economist prevê que este ano Portugal tenha a terceira pior evolução do PIB em todo o mundo, com uma recessão de mais de um por cento, juntando-se a um coro de instituições que não acreditam na previsão de crescimento marginal de 0,2 por cento da economia inscrito pelo Governo no Orçamento para 2011.

A previsão da Economist Inteligence Unit (uma empresa do mesmo grupo da revista que se dedica à investigação) para Portugal é apenas menos má do que a de Porto Rico e da Grécia, para os quais prevê contracções do produto interno bruto (PIB) de respectivamente mais de quatro por cento e de 3,6 por cento para a Grécia.

OCDE diz que inflação subiu 2,3% em Portugal

A inflação nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico subiu 1,8% no ano terminado em Novembro, face a igual período do ano anterior, tendo em Portugal aumentado 2,3%.